Curiosidade sobre The Promised Neverland: Finais diferentes no anime e no mangá
Introdução
The Promised Neverland começou como um dos mangás mais promissores da Shonen Jump, misturando suspense, ficção científica e drama psicológico. Criado por Kaiu Shirai (roteiro) e Posuka Demizu (arte), a história acompanha crianças criadas em um orfanato que descobrem um segredo sombrio: elas estão sendo preparadas como comida para demônios.
A primeira temporada do anime (2019) foi aclamada por seguir fielmente o mangá e manter o suspense psicológico intacto. Mas a segunda temporada (2021)… tomou um caminho bem diferente.
O final do mangá: Complexidade e desenvolvimento
O mangá de The Promised Neverland se estende muito além da fuga da Grace Field. Entre os destaques:
- Nova convivência com o mundo dos demônios: Emma e os outros entram em territórios desconhecidos, enfrentam demônios que também sofrem sob hierarquias e fome.
- Personagens importantes como Mujika e Sonju ganham destaque, representando uma nova perspectiva sobre a relação humanos-demônios.
- A Rainha dos Demônios, Julius e outras figuras políticas entram na trama, adicionando intrigas complexas.
- Emma negocia com “Aquele que governa tudo”, fazendo um sacrifício emocional para garantir a liberdade de todos.
- O final traz um novo mundo, separação e reencontro — com um tom melancólico, mas esperançoso.
O final do anime: Pressa e cortes
A segunda temporada do anime foi amplamente criticada por:
- Pular arcos inteiros, como Goldy Pond, que introduz novos personagens e desenvolve Norman de forma marcante.
- Apressar os conflitos, resolvendo dilemas morais e políticos com soluções simples ou sem explicações.
- Usar montagens estáticas (tipo slideshow) no episódio final para “resumir” o que o mangá levou dezenas de capítulos para construir.
- Apresentar um final otimista e rápido, sem mostrar o real impacto das decisões dos personagens.
Para muitos fãs, o anime traiu a profundidade e tensão da história original, entregando um encerramento apressado e superficial.
Por que os finais são tão diferentes?
Alguns motivos possíveis:
- Pressão de produção: rumores indicam que a segunda temporada foi acelerada por questões de orçamento e prazos.
- Decisão criativa: os produtores podem ter tentado criar um final “positivo” e “rápido” para agradar a um público mais amplo.
- Falta de envolvimento dos autores: diferentemente da 1ª temporada, o envolvimento direto de Kaiu Shirai foi mínimo na 2ª.
Mas o resultado final foi uma divisão entre fãs — especialmente os que leram o mangá antes de assistir ao anime completo.
Reflexão: O que define um bom final?
A diferença entre os dois finais de The Promised Neverland levanta questões interessantes:
- Um final precisa ser completo ou satisfatório emocionalmente?
- Vale a pena encurtar uma história para torná-la mais acessível?
- O público de anime deve ser tratado como diferente do público de mangá?
📖 Você prefere finais mais profundos, mesmo que tristes?
🎥 Já viu outros animes que mudaram muito o final em relação ao mangá?
Comente o que achou dos dois finais e qual deles tocou mais você!
Informações da Obra
- Nome: The Promised Neverland (Yakusoku no Neverland)
- Autores: Kaiu Shirai (roteiro), Posuka Demizu (arte)
- Publicação original: 2016–2020 na Weekly Shonen Jump
- Volumes: 20
- Gênero: Suspense, drama, ficção científica, psicológico
- Adaptações:
- Anime (2 temporadas: 2019 e 2021)
- Live-action japonês (filme, 2020)
- Adaptação em desenvolvimento pela Amazon Studios (internacional)
Deixe um comentário